Este texto foi lido em homenagem ao Dia Internacional da Mulher no templo da Igreja Assembleia de Deus em Jatiúca, homenagem esta realizada pela Escola Dominical; texto elaborado por Rosa Farias e ministrado pela mesma; na manhã de 11 de Março de 2012.
Datas, lugares e histórias diferentes revelam-se como sendo a verdadeira origem da oficialização da “data 8 de março” como o Dia Internacional da mulher.
Mas vamos ficar não com a mais provável, porém com a mais conhecida; que, em 1857, 129 tecelãs de Nova Iorque foram mortas carbonizadas dentro da fábrica onde trabalhavam porque organizaram uma greve por melhores condições de trabalho e contra a jornada de doze horas.
No dia 08 de março de 1857, os patrões e a polícia trancaram as portas e atearam fogo, matando as 129 operárias carbonizadas dentro de uma tecelagem.
O fato de o dia Internacional da mulher estar, ou não, oficialmente ligado a esse ou àquele momento histórico não é o foco mais significativo da reflexão que ora se apresenta. Afinal, o dia 8 de março universalizou-se – isso é fato . E universalizou-se pela similaridade dos eventos mundiais relacionados à luta das mulheres.
Hoje, sem sombra de dúvidas, a data é mais que um simples dia de comemoração ou de lembranças. É, na verdade, uma inegável oportunidade para o mergulho consciente nas mais profundas reflexões sobre a situação da mulher: sobre seu presente concreto, seus sonhos, seu futuro real. É dia para pensar, repensar e organizar as mudanças em benefício da mulher e, conseqüentemente, de toda a sociedade. Os outros 364 dias do ano são, certamente, para realizá-las..
E para nós, resta-nos lembrar-nos que além de mulheres, somos mulheres cristãs, mulheres que proclamam a palavra de Deus, mulheres envolvidas na obra.;as 129 tecelãs organizaram uma greve por melhores condições de trabalho, nós não nos sentimos pressionadas por nossa jornada de trabalho na obra do Senhor, ao contrário, buscamos incessantemente espaços entre nossa luta diária para buscar mas de Deus ; sendo firmes e constante, sempre abundantes, sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor.
Vamos falar um pouquinho de nós mulheres cristãs, qual a nossa origem?
A Bíblia, do seu princípio ao fim, fala sobre a vida de muitas mulheres de todos os tipos, cujas vidas ficaram registradas no Sagrado Livro, certamente para nosso ensino. Mulheres prudentes, sábias, formosas, diligentes, hospitaleiras. Mas também exemplos negativos de mulheres que não souberam edificar o seu lar; que se deixaram levar pelo pecado; mulheres que não cumpriram o seu papel de mãe, conselheira e amiga.
Durante o seu ministério pessoal entre os homens, Jesus teve a cooperação valiosa de um grupo de santas mulheres que cuidavam dEle e de seus discípulos. O apóstolo Paulo também teve entre seus colaboradores muitas santas irmãs e moças cristãs, trabalhadoras do evangelho. E ele reconheceu e divulgou publicamente o lugar da mulher na igreja.
Muitos e grandes são os deveres e as responsabilidades de todas as mulheres cristãs, a despeito de qualquer posição em que se encontrem. Seu patrimônio é a felicidade do lar que as suas mãos sustentam, o bem-estar das futuras gerações, o destino da Pátria, e o sucesso do esposo e dos filhos.
Durante esta apresentação que a ED quer homenagear a nós mulheres, Deus nos dá oportunidade de meditarmos o que temos sido para a nossa família, para Deus e para a igreja, edificando o nosso lar.
POR: Rosa Farias
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